Segundo os profissionais em recursos humanos, relaciona-se com um conjunto de competências que juntam currículo, atitudes, aptidões e qualidades pessoais para trabalho em equipa. Sempre que um indivíduo entra numa universidade preocupa-se com a empregabilidade.
É uma das grandes questões que se colocam quando um aluno pretende seguir a carreira universitária é a escolha do curso a seguir. Se por um lado temos a aptidão para determinada área ou curso, por outro temos a questão da empregabilidade. Muitas vezes temos a pressão de família e amigos mais próximos sobre a dificuldade de encontrar um emprego na área de formação e se vale a pena ir para a Universidade.
Todos os anos são feitos balanços e apresentados os resultados sobre o número de alunos que entram nas Universidades portuguesas, mas raramente vemos números sobre as saídas profissionais dos cursos oferecidos.
ÁREAS/CURSOS COM MAIOR EMPREGABILIDADE
Segundo o jornal Ekonomista, os cursos superiores com maior empregabilidade são na área da saúde, seguido pela gestão e pelas engenharias.
- Saúde:» Medicina
• Universidade de Lisboa
• Universidade de Coimbra
• Universidade Nova de Lisboa
• Instituto Abel Salazar do Porto,
• Universidade da Beira Interior
• Universidade do Minho)
» Enfermagem
• Universidade dos Açores
» Farmácia
» Medicina Preventiva - Gestão
• Universidade Nova de Lisboa
• Instituto Superior de Economia e Gestão (Lisboa) - Engenharia Informática + Design de Média interactivos
• Universidade da Madeira
• Instituto Superior Técnico (Lisboa)
• Faculdade de Engenharia de Universidade do Porto - Turismo
• Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril - Engenharia Electrotécnica e de Computadores
• Politécnico Santarém

ÁREAS/CURSOS COM MENOR EMPREGABILIDADE
Por outro lado estão as áreas com arquitectura, artes e educação. Nestes casos os dados mostram que existem mais de 20% de desempregados que enveredaram por estes cursos superiores.
Pela leitura atenta dos dados fornecidos pelo Ministério da Educação, é possível ver que muitas das instituições se encontram a norte do país e que dão conta de uma grande concentração de instituições que oferecem os mesmos cursos.
A grande maioria das áreas aqui apresentadas refere-se ao elevado número de alunos formados e à baixa oferta do mercado de trabalho, por exemplo arquitectos, professores, assistentes sociais, psicólogos, etc.

Conclusão
Não queremos com isto dizer que não devem seguir os cursos mencionados com os tendo menor empregabilidade mas é um ponto a reter. Esta estatística é feita com base nos alunos formados e que estão inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional, podendo por isso não ser assim tao fidedigna como se pretende. E as pessoas que não se inscrevem nos CEFP?, e aqueles que aceitam trabalhar noutras áreas?, e os jovens que imigram?
São muitos os factores que podem influenciar a escolha de um estudante em relação ao rumo a dar à sua vida académica, sendo a empregabilidade muito importante, mas é importante não esquecer as opções pessoais, a vocação, as instituições de ensino, as médias de admissão, o valor das propinas, a distância de casa, entre outras…
A empregabilidade é um dos principais factores a ter em conta quando se escolhe um curso superior e pode determinar aquilo que um aluno poderá seguir na sua vida universitária. As condições financeiras oferecidas por cada área também é um ponto muito importante para muitos alunos que terminam o Ensino Secundário.