Empregabilidade. Ou a arte de se tornar apetecível

Já alguma vez te questionaste sobre o porquê de certas pessoas começarem a ser assediadas pelas empresas antes mesmo de terminar o curso, enquanto outras são automaticamente remetidas para uma espécie de “lista negra” ou caixa spam depois da tese, engordando indefinidamente os números (e as filas) dos Centros de Emprego?

Pois, talvez não.

Nós sabemos que entre aulas, frequências e trabalhos de grupo (com uns furos pelo meio para engolir uma sandes de delícias do mar, empurrada com Coca-Cola), pouco tempo te resta para “reflectir” sobre algo que não seja a matéria dos apontamentos que conseguiste fotocopiar (nem sabes bem de quem) para decorar até amanhã de manhã.

Mas se és dos que acha que a minha pergunta não te diz respeito e estás à espera do fim do curso para pensar nisso… pensa outra vez.

Algumas pessoas simplesmente são “apetecíveis” para o mercado de trabalho, e outras não. O que as torna “apetecíveis” é uma complexa combinação de factores, que podem ser internos ou externos, mas que nem sempre estão directamente associados ao curso frequentado. Não, não é magia. E sei que estás a pensar também no factor Cunhas. Pode ajudar, mas não é bem por aí. A esta combinação “marada”, alguns especialistas chamam de “Empregabilidade”.

O dicionário Priberam define Empregabilidade como “a capacidade para arranjar um emprego ou para se adequar profissionalmente a um emprego”. Mas isso são eles a querer simplificar, só para ajudar a malta. Na prática as coisas não são bem assim. Num mundo que mexe, evolui e se transfigura a uma velocidade vertiginosa como o nosso, a Empregabilidade é, cada vez mais, muito mais do que isso.

A boa notícia é que podes (na verdade… deves) começar a investir na tua Empregabilidade desde já! E mais do que definições e conceitos teóricos (já tens apontamentos para dar e vender), o que queremos é dar-te dicas práticas e realistas de como podes desenvolver as principais competências que o mercado procura, para que te tornes verdadeiramente “na bolacha mais fofa do pacote”.

No próximo artigo vamos falar um pouco mais sobre isto, mas fica já aqui o desafio:

Numa escala de 0 a 10, quão apetecível és tu?

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