Estamos no mês de Novembro, depois de passada a azafama das candidaturas ao ensino superior e depois de dois meses de aulas, questiono-te. Era mesmo isso? Ou então, para ti, que acabaste de entrar no secundário ou que estás no 12º ano e és obrigado a pensar no que vem a seguir. Sabes as diferenças entre o Politécnico ou Universidade?
Politécnico ou Universidade?
Muitas vezes vemo-nos confrontados com a grande questão que assombra todos os futuros estudantes do ensino superior e até mesmo, por vezes, aqueles que já estão no ensino superior. Qual o melhor caminho? Politécnico ou Universidade? Qual o melhor?
A grande diferença entre estas duas instituições é na verdade, a direcionalidade do ensino. Se compararmos o mesmo curso, numa universidade e num politécnico, verás que na grande maior parte, o plano de estudos vai ser idêntico. Com uma excepção, na universidade o ensino é mais teórico, e mais ligado à investigação. Já no Politécnico o ensino é além de teórico, bastante prático. Num Politécnico o ensino é dividido maioritariamente por cadeiras teórico-práticas, pois tem como objectivo aplicar na realidade a parte teórica do ensino.
Mas uma Universidade, é uma Universidade…
Como tudo na vida, tanto um sistema de ensino, como o outro tem vantagens e desvantagens. Cabe-te a ti, ponderar e decidir o que para ti é mais importante. O politécnico pelo seu ensino teórico-prático, tem a vantagem de preparar melhor o aluno para a praticabilidade da sua futura profissão, sendo essa uma das grandes desvantagens da Universidade. Outras vantagens do Politécnico é que a maior parte destes, situam-se em regiões que não são tão sobrepovoadas, ou seja, acabam por oferecer uma melhor qualidade de vida, que, não se tem nas grandes cidades, onde por norma estão as Universidades. A grande vantagem da Universidade em relação ao Politécnico é que dados de 2016 apontam que as Universidades têm maior empregabilidade. Contudo, isso pode-se dever a um tema muito delicado a que eu gosto de chamar, “Mito dos Politécnicos”.
Desde sempre que há uma certa desvalorização quanto ao ensino, e às pessoas que ingressam ou optam pelo ensino superior num Politécnico. Há o “mito” de que o ensino nos institutos politécnicos não são de qualidade, nem dão uma formação competitiva relativamente às universidades. Pensava-se também que os alunos que ingressavam no Politécnico eram quase como “sobras” das candidaturas às Universidades, e, ou, que estes poderiam não ter tantas capacidades. Tudo isso não passa de uma enorme falácia.
Este pode ser um fator que pode pesar nas estatísticas de empregabilidade. Uma Universidade, mesmo que felizmente, as mentalidades e opiniões em relação ao politécnico tenham vindo a mudar, uma Universidade para uma empresa, acarreta prestígio.
Felizmente 2017 é o ano, que prova esta mudança de mentalidades relativamente ao Politécnico. Este ano, a percentagem de alunos que entraram num Politécnico aumentou 8,4% relativamente ao ano de 2016 (números revelados pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior). Assim sendo, prevê-se que esta taxa de empregabilidade no futuro seja mais equilibrada, visto que, as grandes empresas têm vindo a procurar cada vez mais pessoas dinâmicas, práticas e multifuncionais, que consigam realizar as várias tarefas que o dia-a-dia das empresas assim exige, estando aqui os alunos dos politécnicos um pouco em vantagem.
Nos últimos anos, os Politécnicos também tem “dado cartas”, na investigação, tendo alguns politécnicos ganho alguns prestigiados prémios em investigações relacionadas com educação, saúde, tecnologia e empreendedorismo.
Os politecnicos sao as escolas do refugo dos estudantes, um engenheiro de uma universidade leva 5 anos para se formar, e para ter acesso ao ensino precisara uma media de 15 valores numa escala de 0 a 200, quando um dito engenheiro de politecnico faz a licenciatura em 3 anos, e entra com 9,5 numa escala de 0 a 200, depois é igual, os politecnicos sao as escolas dos burros, queiram ou nao aceitar, este é o meu ponto de vista, por isso é que a Tugolandia tem tao bons engenheiros.
Após ler este excelente texto deixo aqui a minha experiência, algum tempo atras terminei o meu curso num politécnico e lembro-me que enquanto estudava lá uma vez por curiosidade comparei o meu exame de analise matemática com um exame de analise matemática da prestigiada FEUP, a conclusão a que cheguei é que a matéria e grau de dificuldade eram idênticos, agora muitos senhores que passaram pelas universidades não me venham com lérias dizer que na escola deles foi mais “puxado” do que na minha.